sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Espondilólistese
















A espondilólistese é uma alteração da coluna vertebral que ocorre principalmente em atletas cujos exercícios demandam hiperextensão da coluna. É o escorregamento de uma vértebra (geralmente a ultima da região lombar, chamada quinta lombar- L5) sobre o osso sacro que é inclinado. Isso ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo.

Geralmente o que acontece é que há um pequeno defeito congênito, uma soldadura incompleta, que com a prática esportiva, acaba rompendo-se, causando uma espondilolistese (espôndilo = vértebra, Lise = ruptura, listese = escorregamento).. O importante é que mesmo nesses casos de grau mOs autores chamam atenção que se deve evitar operar os adolescentes com esse problema, devido ao crescimento posterior.

O quadro clínico costuma ser desde não sentir absolutamente nada até uma lombalgia crônica de pequena intensidade, não incapacitante, cujo diagnóstico é difícil, tardio. A dor não impede a prática esportiva, mas atrapalha. Aproximadamente 50% dos atletas da equipe olímpica de 1996, de ginástica olímpica dos EUA, tiveram esse diagnóstico. Há casos, entretanto, em que a dor é incapacitante e que altera a qualidade de vida do adolescente ou do atleta. A vértebra mais freqüentemente acometida é a L5.

Ocorre porque a L5 tem um defeito congênito ou adquirido, num lugar da vértebra chamado de pedículo. Geralmente o que acontece é que há um pequeno defeito congênito, uma soldadura incompleta, que com a prática esportiva, acaba rompendo-se, causando uma espondilólise (espôndilo = vértebra, Lise = ruptura).

É o escorregamento de uma vértebra sobre a outra imediatamente inferior a essa. Acomete mais comumente o nível L5 sobre o sacro, e em casos mais raros L4 sobre L5.
Pode ser classificada de acordo com sua intensidade:
0-25% Grau I
25-50% Grau II
50-75% Grau III
75-100% Grau IV
Alguns autores ainda consideram um Grau V, quando esse escorregamento ultrapassa os 100%, também chamado de Ptose Vertebral.

Os sintomas são: dor, devido ao estiramento dos componentes neurais e inflamação local, que pode ser localizada (lombar) e irradiada (trajeto do nervo ciático) e em alguns casos sinal da cauda eqüina.

O tratamento fisioterapeutico especializado (Osteopatia, RPG, Estabilização Vertebral) na maioria dos casos oferece bons resultados quando a patologia encontra-se nos níveis iniciais (Graus I e II), quando o escorregamento ultrapassa os 50%, a cirurgia é a opção mais indicada. 

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